Quando olho para ti há um linha direita que passa por ti e me une ao centro da terra. Mantem-me equilibrado. Colocas as minhas dúvidas no centro do mundo...
O teu silêncio, esse mutismo capaz de te tornar transparente deixa-me tonto. Quero chegar e trazer-te de volta os ruidos, os odores, as cores, o comboio que passou, o sabor a vinho, a sopa recém cozinhada, o odor do teu cabelo, a tua pele, o meu diário a pincel azul no teu corpo...
Não quero.... mas tenho que ir, perdão.
E amanhã apanharei o mesmo autocarro, e sei que o terraço estará cheio de sol, de luz que ilumina a cidade onde sempre procurarei um ponto do teu olhar...
De onde vens?... quando?
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